O meu Brasil
é o de Cabral
Não o de Pedro,
O luso Álvares,
Nem o de Vasco,
Em épico verso,
O nauta das Índias.
O meu Brasil
É o de Cabral,
Aquele de João,
Vulgo Severino,
Não o do velho do Restelo,
Mas o do torero sevillano
Com o mal de Homero
em seu destino.
Um Brasil de João
Tecido em tantas manhãs
Com seus fios e rios em discurso
Coisas de engenho ou engenheiro
Com alma de pedra,
Cérebro de poeta,
E coração nordestino
é o de Cabral
Não o de Pedro,
O luso Álvares,
Nem o de Vasco,
Em épico verso,
O nauta das Índias.
O meu Brasil
É o de Cabral,
Aquele de João,
Vulgo Severino,
Não o do velho do Restelo,
Mas o do torero sevillano
Com o mal de Homero
em seu destino.
Um Brasil de João
Tecido em tantas manhãs
Com seus fios e rios em discurso
Coisas de engenho ou engenheiro
Com alma de pedra,
Cérebro de poeta,
E coração nordestino
c.moreira
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