domingo, 27 de novembro de 2016

Telegrama em ondas internéticas como o mar





Comunico com alegria o recebimento do belo Dengo Dengo, do amigo e poeta Cristiano Moreira, que já li com uma certa emoção e grata satisfação (sou fraco para os rodeios do mar em seus tons azuis de odoyá, janaína, princesa de aiocá). Junto com seus peixes, na mesma rede de tantos corais e João Cabral, evocando em minha memória afetiva the old man and the sea, e a estesia de outros mares e maresias. Dengo Dengo pra ser lido em voz alta, ao som de Caymmi, ou sob o sol, marinando nas férias de janeiro, ao sabor do sal e das ondas, ou vadiando só sobre as areias. Cristiano, calafate de palavras; Yannet Brigglier, pintora de seu costado e convés (que livro lindamente ilustrado!). Vem de Rodeio esse presente, barco serpenteando sonoro talvez pelo Itajaí-açu, no mesmo mar de Bell (que também quer dizer sino). Ah... o poema, quando quebra na praia! Esse mar me navega! A estória do barco ou de seu sonho talvez só seja menor do que a casa de Iemanjá.

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