Quem sabe ver nela a miniatura de um monumento modernista
plantado no jardim das delícias do quintal, ou melhor, o rosto de uma ave
altiva feita esnobe mas nem por isso menos flor, ou melhor a carcaça de um
planador ou de uma asa delta deitada no campo depois do duro voo e infeliz
combate, ou melhor, uma moça entediada ou melancólica por saber fadada a acabar
arroz de festa, figurando a cara de paisagem no arranjo decorativo de formatura
ou casamento burguês.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
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