Em memória de Jofre Mansur
(1930-2018)
Lá
na Síria
Alá ouve a prece
De tantos patrícios
E uma mãe grita e chora
Enquanto Cristo abraça
o menino morto
Por bombas e tiros
Alá ouve a prece
De tantos patrícios
E uma mãe grita e chora
Enquanto Cristo abraça
o menino morto
Por bombas e tiros
Onde
estarão agora
Os Chaerk, os Mansur,
Os que têm sangue de Elias?
Em Damasco, Alepo,
Al Hasakah, ou em Palmira?
E se tivessem vindo também
Para estes lados
Imigrantes árabes
Primos refugiados
Fazendo daqui outra Síria,
Como seria?
Os Chaerk, os Mansur,
Os que têm sangue de Elias?
Em Damasco, Alepo,
Al Hasakah, ou em Palmira?
E se tivessem vindo também
Para estes lados
Imigrantes árabes
Primos refugiados
Fazendo daqui outra Síria,
Como seria?
Tanto
horror
Pela honra do Ocidente
Tanto ódio a troco de nada
Quem lavará o sangue
Dos sírios
Que escorre a rodo
Pela calçada?
Pela honra do Ocidente
Tanto ódio a troco de nada
Quem lavará o sangue
Dos sírios
Que escorre a rodo
Pela calçada?
c.moreira,
(Bisneto de Elias Mansur,
Que emigrou de Damasco ao Brasil
Em 1912)
(Bisneto de Elias Mansur,
Que emigrou de Damasco ao Brasil
Em 1912)
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