Talvez fosse interessante Refletir sobre a tímida - no entanto, curiosa - participação de filósofos ou críticos em filmes, como Agamben, no filme de Pasolini (O Evangelho segundo São Mateus), como o apóstolo Filipe, e Alexandre Eulálio, no filme de Joaquim Pedro de Andrade (O Homem do Pau Brasil), como o Livreiro Chardenar, cujo roteiro Eulálio também assinou. De filósofo a estrela (o cinema por vezes equipara o verbo estrear com estrelar), o crítico encenando na obra faz-se crítico-ator, esteta-estrela, filósofo-artista. Talvez isso gere curiosas implicações para a convidativa reflexão sobre a fértil e constelar relação entre filosofia-arte, crítica-poesia.
Alexandre Eulálio em uma das cenas de O Homem Pau Brasil, de Joaquim Pedro de Andrade
Giorgio Agamben, em uma das cenas do Evangelho segundo São Mateus, de Pasolini
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